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Centro Cultural Correios apresenta o Selo Instrumental

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De 26 a 29 de janeiro, o Centro Cultural Correios será palco do SELO INSTRUMENTAL BRASIL, que agora volta em novo formato, trazendo músicos de outras cidades brasileiras.

O SELO INSTRUMENTAL BRASIL irá reunir importantes nomes do cenário musical nacional com o objetivo de promover o encontro do público com o melhor da música instrumental brasileira.

Idealizado pela Associação Cultural Mundo Brasil em conjunto com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, o SELO INSTRUMENTAL BRASIL, promove encontros entre alguns dos mais importantes instrumentistas brasileiros - agora privilegiando músicos de fora do estado do Rio de Janeiro -, onde anfitriões e convidados, cada qual com seu estilo próprio, apresentam a diversidade musical do país.

Neste novo formato, o festival convida músicos de São Paulo (o acordeonista Toninho Ferragutti) e de Minas Gerais (o saxofonista Nivaldo Ornelas), além do mestre do trombone Raul de Souza, radicado há anos na França e estrela do cenário jazzístico internacional e do guitarrista Hélio Delmiro, apontado por Sarah Vaughan como o melhor do mundo em seu instrumento.

Como anfitriões, outros grandes músicos: o pianista Leandro Braga, o saxofonista Eduardo Neves, o choro contemporâneo do grupo Nó em Pingo D’Água e o lendário trio Azymuth, banda ícone da fusão entre samba, jazz e funk desde os anos 70.

SERVIÇO

SELO INSTRUMENTAL BRASIL

Horário: 19h

Local: Centro Cultural CorreiosRua Visconde de Itaboraí, 20 - CentroCorredor CulturalRio de Janeiro - RJTelefone: (21) 2253-1580

Capacidade: 200 lugares

Recomendação: 12 anos

Entrada gratuita: Senhas distribuídas uma hora antes dos espetáculos 

26 de janeiro – Leandro Braga e Raul de Souza

Leandro Braga

Começou a estudar piano aos quatro anos de idade, em São José dos Campos. Chegou a formar-se em medicina em 1978, mas abandonou a clínica para dedicar-se à música.  Instrumentista, arranjador, regente e compositor de repercussão internacional, no Brasil trabalhou em shows e discos de Chico Buarque, Milton Nascimento, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Ney Matogrosso, Guinga, Edu Lobo, Cauby Peixoto, dentre outros. Em 1999, recebeu seis indicações para o Prêmio Sharp, das quais três resultaram em premiação: Melhor Música (Um Ariel de Saudades), Melhor Solista e Revelação, com o CD Pé na Cozinha. Em 2003, o seu CD Primeira Dama - A Música de D. Ivone Lara, foi indicado ao Prêmio Rival-BR, na categoria Tributo, e ao Grammy Latino.

Raul de Souza

O trombone, que aprendeu a tocar de ouvido, é companheiro de mais de seis décadas.  Nos anos 60, participou e obteve cinco notas máximas no programa de calouros de Ary Barroso, na Tupi. Foi Ary Barroso, aliás, quem fez com que o músico, batizado João de Souza, adotasse o nome artístico de Raul, tido como menos comum. Pouco depois, já havia se transformado em verbete em The Encyclopedia of Jazz in the Seventies, dos críticos Leonard Feather e Ira Gitler. Morou por longo período nos Estados Unidos, onde estudou a obra de John Coltrane. Reconhecido como um dos maiores trombonistas do mundo, fez shows e gravou com Tom Jobim, Sarah Vaughan, George Duke e Ron Carter, entre outros. Atualmente, passa metade do ano na Europa, metade no Brasil.

27 de janeiro – Nó em Pingo d`Água e Toninho Ferragutti

Nó em Pingo d`Água

Conjunto carioca de choro e samba formado por Celsinho Silva (percussão), Mário Séve (sax e flauta), Papito (baixo), Rodrigo Lessa (bandolim) e Rogério Souza (violão). Criado em 1979, no ano seguinte venceu o Concurso de Conjuntos de Choro da Cidade do Rio de Janeiro. O quinteto de estilo muito característico já gravou com Guinga, Chico Buarque, Ivan Lins, Paulinho da Viola, Moraes Moreira, Elizeth Cardoso e tantos outros, além de ter se apresentado em shows pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. Na década de 80, ganhou duas vezes o Prêmio Sharp de Música Popular na categoria Instrumental.  Em 2003 o grupo participou do disco Café Brasil - Conjunto Época de Ouro e Convidados e gravou Nó em Pingo D'Água interpreta Paulinho da Viola.

Toninho Ferragutti

Graças ao incentivo do pai, saxofonista e compositor de valsas, choros, dobrados e marchas, dedica-se ao acordeom desde bem jovem, quando ainda morava no interior de São Paulo. O aperfeiçoamento dos estudos realizados no conservatório se deu nas rodas de choro, bailes e gafieiras. Antes de abraçar definitivamente a carreira de músico profissional, cursou três anos de veterinária. A partir da década de 80, participou de trilhas para cinema e novelas e de shows e gravações com Gilberto Gil, Edu Lobo e Marisa Monte, para citar alguns nomes. Também toca com várias orquestras sinfônicas. Seu CD Sanfonemas foi indicado ao Grammy Latino, em 2000, na categoria regional. Nem Sol, Nem Lua, com onze composições suas, concorreu a melhor CD instrumental, em 2006.

28 de janeiro – Azymuth e Helio Delmiro

Azymuth

Ivan Conti Mamão (bateria), Alex Malheiros (baixo) e José Roberto Bertrami (teclados) se conheceram no início dos anos 70, quando inauguraram o Canecão integrando grupos diferentes e formaram a banda Grupo Seleção. Logo passaram a participar de gravações em estúdios com diversos cantores e orquestras, tocando uma mistura de jazz, samba, funk e rock. Foi então que constituíram o Azymuth, palavra tirada de uma composição de Marcos e Paulo Sergio Vale da trilha do filme O Fabuloso Fittipaldi. O primeiro álbum próprio veio em 1975, e com ele o sucesso Linha do Horizonte. Primeiro grupo brasileiro a tocar no Festival de Montreux, na Suíça, em mais de três décadas de carreira marcou presença em palcos da Europa, Estados Unidos, Japão e África.

Hélio Delmiro

Violonista autodidata, adolescente já acompanhava cantores em apresentações por bares; aos 18 anos, com Cláudio Caribe, Luizão Maia e Márcio Montarroyos, formou o quarteto Fórmula 7, grupo de vida breve. Seguiu então tocando em bares cariocas e participando de jams. Numa dessas sessões, conheceu o saxofonista Victor Assis Brasil, que o convidou a participar do álbum Trajeto. Em seguida, excursionou pelo Brasil com Antônio Adolfo e acompanhou artistas como Clara Nunes, Elizete Cardoso e Milton Nascimento. Apresentou-se na Europa e Japão ao lado de Elis Regina e gravou o clássico Elis e Tom. Participou do álbum em que Sarah Vaughan interpreta apenas músicas brasileiras. Em 2004 lançou Compassos, mescla de composições próprias com standards americanos.

29 de janeiro – Eduardo Neves e Nivaldo Ornelas

Eduardo Neves

Começou a estudar música aos dez anos e, seis anos depois, passou a tocar com grupos de choro em saraus e festivais ao lado do percussionista Marcos Suzano e de Rodrigo Lessa. Em pouco tempo, estreou na MPB acompanhando Tim Maia e Luis Melodia. Desde então participou como flautista e saxofonista de gravações e shows no Brasil e no exterior ao lado de nomes como Johnny Alf e Maria Bethânia. Em 2006 lançou o álbum Gafieira de Bolso, que inclui composições e arranjos próprios. Seu trabalho mistura tradição com influências contemporâneas de jazz e world music. Apresentou-se no Montreux Jazz Festival e outros festivais da Europa. Sobe ao palco do SELO INSTRUMENTAL acompanhado por Vitor Gonçalves (piano), Guto Wirtti (baixo) e Xande Figueiredo (bateria).

Nivaldo Ornelas

Flautista e saxofonista de Belo Horizonte, iniciou-se na música aos 12 anos de idade, mas só passou a tocar profissionalmente já adulto, em festas e bailes, ao lado de Wagner Tiso e Milton Nascimento. Em meados da década de 60, participou do Quarteto Berimbau, que daria origem ao Clube da Esquina.  Também foi membro do grupo Som Imaginário. Em 1971, mudou-se para o Rio e se tornou parceiro de Paulo Moura. Seu primeiro disco solo, lançado em 1978, ganhou o troféu Villa-Lobos de melhor instrumental. Em 1996, apresentou-se como solista, ao lado de Milton Nascimento, na Universidade de Música do Brooklin, com a Orquestra Sinfônica de Nova York. No mesmo ano, tocou no Albert Hall, com a Orquestra Sinfônica de Londres.