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Movimentos populares iniciam greve de fome no STF pela libertação de Lula

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Nesta terça-feira (31), a partir das 16h, integrantes de movimentos populares iniciam uma greve de fome, por tempo indeterminado, no Supremo Tribunal Federal (STF). O protesto é pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril.

A greve de fome é organizada pelos movimentos que integram a Via Campesina Brasil. A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Democracia e libertação do ex-presidente Luís Inácio lula da Silva. 

Vilmar Pacífico, Jaime Amorim e Zonália Santos, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Frei Sérgio e Rafaela Santos, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Luiz Gonzaga (Gegê), da Central dos Movimentos Populares (CMP), compõem o grupo. Outros movimentos se somam, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

 “Coloquei-me para fazer a greve de fome, pois ainda tenho essa opção, para que tantos outros não venham a passar fome, não venham a chegar a morrer de fome, pois nosso país está tomando rumo muito complicado, muito difícil”, explica Zonália Santos, do MST de Rondônia.  

Para Frei Sérgio, do MPA do Rio Grande do Sul, “a situação de desgraça e desespero que nosso povo vive tem muitas causas econômicas e sociais, mas os agentes diretos que operam o massacre, a injustiça e a destruição da Constituição, têm nome e sobrenome e eles são os responsáveis por estarmos em greve de fome, entre eles o juiz Sérgio Moro; os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Vitor Laus; os irmãos Marinho, donos das organizações Globo; os ministros e ministras, Luiz Edson Fachin, Carmem Lúcia, Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber, Luís Fux e Alexandre Moraes”.