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No Rio, Bolsonaro critica intervenção

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Prestes a completar quatro meses da intervenção militar no Rio de Janeiro, o deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) criticou, ontem, durante a cerimônia de aniversário dos 129 anos do Colégio Militar do Rio, o modelo adotado pelo governo federal na segurança pública do estado, iniciado no dia 23 de fevereiro. 

O Exército assumiu a responsabilidade de comandar a Secretaria de Segurança Pública, das polícias Civil e Militar, dos Bombeiros e do sistema carcerário até dezembro. Bolsonaro, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu que não percebe resultados efetivos da medida.

 “Foi uma jogada política do presidente Temer, eu votei favorável, mas faria diferente”, disse ele, rebatendo as declarações recentes do presidente Michel Temer, de que a intervenção já começou a dar resultado e está levando sensação de segurança aos moradores. Segundo Bolsonaro, o problema da violência no Rio não será resolvido com decreto presidencial, e resumiu numa frase sua solução para o principal problema do estado: “O militar tem que  ter uma excludente de ilicitude para  entrar em engajamento, cumprir a missão e não ser processado”.