Após ser acusado pelos governadores dos estados do Nordeste de fazer chantagem na liberação de financiamentos de bancos públicos para conseguir aprovar a reforma da Previdência, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB) rebateu nesta quinta-feira (28) as criticas às suas declarações.
“Assisti a citada entrevista e desafio qualquer um a destacar o trecho em que afirmo que financiamentos estão condicionados ao apoio à necessária reforma da Previdência. Afirmei, como reafirmo, que espero que todos os agentes públicos tenham a responsabilidade de contribuir neste momento histórico da vida da nação”, declarou, em nota.
Contudo, o ministro afirmou ainda que vai dialogar de forma especial com aqueles que estão sendo beneficiados por ações do governo, "pleiteando o seu envolvimento no esforço que estamos fazendo para realizar as reformas que o Brasil necessita”.
Para Marun, a reação contrária ao seu posicionamento parte “daqueles que querem continuar omitindo a participação do governo federal nas ações resultantes de financiamentos obtidos junto aos bancos públicos” e que buscam resultados eleitorais.
Citando como exemplo a repactuação das dívidas, o parcelamento do débito da Previdência e o parcelamento da multa no processo de repatriação de divisas, o ministro ressaltou que o governo sempre prestigiou e apoiou os estados e municípios.
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Com Agência Brasil