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Datafolha: Lula lidera com Bolsonaro na segunda posição em possíveis cenários para 2018

Caso o petista não possa sair candidato, Ciro Gomes é quem mais herdaria os votos

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De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, no fim da tarde deste sábado (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se fortaleceu na liderança da corrida presidencial para as eleições de 2018, com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na segunda colocação.

A pesquisa foi publicada justamente no momento em que o PSDB tenta reforçar o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como o candidato mais central no pleito, marcado por uma disputa dos extremos de direita e esquerda, com Bolsonaro e Lula, respectivamente.

O Datafolha entrevistou 2.765 pessoas entre os dias 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A pesquisa tem margem de erro de 2% para mais ou para menos.

Considerando candidatos Joaquim Barbosa, Michel Temer (PMDB) e Henrique Meirelles (PSD), além dos que já confirmaram pré-candidatura, Lula lidera com 34% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro (17%), Marina Silva (9%), Geraldo Alckmin (6%), Ciro Gomes (6%). Logo em seguida aparecem Joaquim Barbosa (5%), Alvaro Dias (3%), Manuela D’Ávila (1%), Michel Temer (1%), Henrique Meirelles (1%), e Paulo Rabello de Castro (1%).

Votos em brancos, nulos ou em nenhum dos candidatos somam 12%. Não sabem ou não opinaram 2%.

Em prováveis segundos turno, Lula ganha em todos os cenários. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%).

O tucano empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%).

Caso Lula não possa ser candidato, Bolsonaro passa a liderar a corrida com 21%, seguido por Marina com 16% e Ciro ganhando alguns votos do líder petista, indo para 12%. Neste cenário, Alckmin segue com 9%, tecnicamente empatado com Alvaro Dias (5%).

Um dos nomes citados para substituir Lula, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad ficaria com 3%, empatado tecnicamente com a Manuela D´Ávila (PCdoB, 2%). Nas simulações sem Lula, o voto em branco ou nulo sobe bastante, de 12%-14% para de 25% a 30%.