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'Forbes': Brasil só está à frente de Portugal, Cingapura e Taiwan, diz agência

Agências de classificação colocam Brasil entre os países com classificação mais baixa

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Matéria publicada pela Forbes neste sábado (2) conta que o Brasil comemorou um crescimento trimestral de 0,2% do seu PIB na sexta-feira (1). Não é muita coisa e pode não parecer nem digno de celebrar, diz em tom crítico o texto. 

Segundo a reportagem, dentre os 42 países classificados pela agência de classificação baseada em São Paulo, Austin Rating, o Brasil está quase morto em penúltimo lugar, no número 41!

Forbes acrescenta que o ranking da Bloomberg de 44 números do PIB do segundo trimestre também o tem em 41. Em termos de taxas de crescimento anual que terminam no 2T, o Brasil é melhor do que Portugal, Cingapura e Taiwan.

O mercado de ações do Brasil subiu 2% após a notícia de que sua economia está aumentando, em vez de sua antiga direção: para trás. Ainda assim, o iShares MSCI Brasil (EWZ), o comércio de índices preferenciais no mercado de ações desse país, está seguindo o MSCI Emerging Markets Index em cerca de 200 pontos base. O Brasil cresceu 22% no acumulado do ano. Dentro do BRICS, está em terceiro lugar para o desempenho do mercado. África do Sul e Rússia são os dois mais importantes, aponta Forbes.

Se o crescimento de 0,2% não parece muito entusiasmador, considere o fato de que o país foi derrubado com anos consecutivos de recessão, então este segundo trimestre consecutivo de crescimento significa que o Brasil está vendo uma luz no fim do túnel, analisa o noticiário.

O autor do texto vai adiante e compara: "Se sua história de crescimento pudesse ser comparada a um pequeno mamífero, eu compararia isso com um cachorro de padaria, afastando o nariz da sua marmita e começando a sentir o ar fresco. Ainda não é seguro, claro. O Brasil como um mercado de ações está indo bem, graças a um ambiente fraco em geral, que ajuda as nações de commodities como o Brasil". 

O governo ainda enfrenta algumas possibilidades de acusações, como investigações de corrupção que podem puxar seu tapete e por para fora legisladores importantes que devem ajudar a passar as reformas, aponta. 

Enquanto os investidores corporativos acharem que o Brasil é barato e oportunista, o dinheiro entrará. O governo, enquanto isso, está reduzindo o investimento. E as empresas brasileiras, além do setor de serviços, não cresceram no segundo trimestre quando comparadas à primeira, destaca Forbes.

A boa notícia é que os brasileiros estão gastando dinheiro novamente, ressalta. O consumo individual aumentou 0,7% ao ano e cerca de 1,4% em relação ao primeiro trimestre. O governo gastou 0,9% menos no segundo trimestre do que no primeiro, e quase 3% menos do que no ano passado, enquanto os cortes continuam sob a administração de Temer. Graças ao comércio de commodities, as exportações subiram 0,5% e aumentaram em mais de 2% em relação ao ano anterior, informa Forbes.

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