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Muro de casa de Doria é pichado e guarda municipal prende jovem

"SP não está à venda", dizia pichação contra privatizações

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O muro da casa do prefeito João Doria (PSDB) foi pichado na manhã deste sábado (15), por manifestantes que fizeram um protesto chamado "escracho". A Guarda Municipal agiu e prendeu um jovem. O ato foi realizado pelo movimento Levante Popular da Juventude, segundo os Jornalistas Livres, que transmitiu o ato pelo Facebook.

No muro da casa de Doria, foi escrita a frase "SP não está à venda". A mesma frase apareceu também em cartazes e faixas levadas pelos manifestantes.

O protesto era contra o plano de privatização de Doria e a recente restrição imposta no uso do benefício do transporte gratuito para estudantes. Agora, estudantes poderão fazer quatro viagens durante duas horas e, num outro período do dia, mais quatro viagens durante duas horas. 

Em entrevista, o prefeito João Doria afirmou que o protesto era promovido por movimentos sociais ligados ao PT e a partidos de esquerda. "Queria registrar que hoje pela manhã minha residência foi cercada por manifestantes que picharam o muro da minha casa, ameaçaram agressões aos seguranças que estavam aqui em frente, e fizeram uma manifestação em nome do MTST, do PT, e de outros partidos esquerdistas protestando principalmente contra o programa de privatização e desestatização que nós estamos, neste momento, deliberando com a Câmara municipal de São Paulo".

Ele prosseguiu afirmando que a casa dela não era "local de manifestação". Os que desejarem fazer manifestação que façam em frente à Prefeitura ou em outros locais", disse, acrescentando que que as manifestações contrárias à sua gestão não vão "inibir" suas propostas de desestatização.