A ex-presidente Dilma Rousseff destacou em rede social que "o Brasil está de luto" após a aprovação de reforma trabalhista no Senado na véspera. "Depois de 74 anos de conquistas, por 50 votos, o Senado impõe derrota aos trabalhadores. A CLT está morta."
O Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei da reforma trabalhista. Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção. Como não sofreu alterações no Plenário, o PLC 38/2017 segue para a sanção de Michel Temer.
O Plenário rejeitou 178 emendas de senadores. O PT apresentou dois destaques para votação em separado retirando da reforma o trabalho intermitente e a presença de gestantes e lactantes em locais insalubres. O PSB tentou derrubar a prevalência do negociado sobre o legislado. Mas o Plenário também derrubou os três destaques.
Na véspera, a presidente eleita também pelas redes sociais manifestou apoio ao ato das senadoras Fátima Bezerra (PT), Gleisi Hoffmann (PT), Regina Souza (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB), para impedir a votação da reforma.
"Toda solidariedade às corajosas senadoras e senadores que interromperam violação aos direitos dos trabalhadores#NãoAReformaTrabalhista", escreveu. "Apoio total às senadoras q há várias horas lutam por nós: as grávidas não podem estar expostas a condições insalubres. #Nãoareformatrbalhista"
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