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PF conclui que não houve edição em áudio de Temer e Joesley

Tese de que gravação sofreu cortes era defendida pelo presidente

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 A perícia encomendada pela Polícia Federal concluiu que não houve edição no áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, dono da JBS, no Palácio do Jaburu, em 7 de março.

A gravação foi entregue ao Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da delação premiada de Joesley e motivou a abertura de um inquérito contra o peemedebista por obstrução de Justiça, organização criminosa e corrupção passiva.

A análise do áudio comprovou a existência de aproximadamente 200 interrupções, mas que seriam resultado das características técnicas do gravador, e não de cortes promovidos manualmente. O laudo já foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem até segunda-feira (26) para decidir se apresenta denúncia contra Temer.

A tese de que a gravação havia sido editada era um dos principais argumentos da defesa do presidente para desqualificar a delação de Joesley.