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Maia diz que não vai analisar pedidos de impeachment como quem vai a "drive-thru"

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O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quarta-feira (24), que a despeito dos 13 pedidos de impeachment que se acumulam na Casa contra o presidente Michel Temer, sua prioridade será a votação de pautas da agenda econômica. 

Ele também negou os rumores de que vai engavetar todos os pedidos de abertura de processo de impedimento decorrentes da gravação em que Temer conversa com o dono da JBS, Joesley Batista, e dá aval, segundo a Procuradoria-Geral da República, para que seja mantida uma mesada para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), preso na Lava Jato desde setembro do ano passado.

“Eu não posso avaliar uma questão tão grave como essa num drive-thru. Não é assim, não é desse jeito. Quanto tempo não se discutiu aqui a crise do governo Dilma? Então, nós temos de ter paciência. Eu não tomei decisão [ sobre arquivar os 13 pedidos de impeachment]. E não é uma decisão que se tome da noite para o dia”, argumentou Rodrigo Maia.

>> Estudantes entregam pedido de impeachment a presidente da Câmara

Os pedidos de abertura de processo contra Michel Temer devem aumentar nesta quinta-feira (25), quando o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) planeja ir à Câmara para protocolar um novo pedido.

Assim que a Polícia Federal concluir a perícia do áudio, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar se dá prosseguimento ao inquérito contra Temer por crimes como corrupção passiva, obstrução da investigação e participação em organização criminosa.