ASSINE
search button

'Clarín': Planalto minimiza áudio e aponta para conspiração

Jornal argentino diz que lamaçal está longe de diminuir

Compartilhar

Matéria publicada nesta sexta-feira (19) pleo Clarín fala sobre a crise política instalada no Brasil após o áudio do presidente Michel Temer endossando pagamento ao ex-deputado Eduardo Cunha. 

O diário argentino diz que no Palácio do Planalto eles acham que o áudio transmitido na quinta-feira à noite pelo Supremo Tribunal, e que, em princípio, poderia comprometer a situação presidencial, não são suficientemente conclusivos. 

Na conversa gravada por Joesley Batista com Michel Temer no Palácio do Jaburu (residência oficial), não é absolutamente claro que o chefe de Estado lhe pediu para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Deputados prisioneiro em Curitiba. Essa frase foi o que provocou o terremoto político no Brasil. Um lamaçal que está longe de diminuir, aponta o Clarín.

> > 'The Economist': Denúncia contra Temer é 'escândalo muito carnudo'


O diário afirma que o presidente vai enviar as gravações para a análise de um especialista, pois desconfia de uma "edição" das negociações -que duraram mais de 38 minutes. A ideia é mostrar que a alta cúpula do Planalto foi vítima de uma "conspiração" da suposta montagem. Especialmente no ponto crítico em que se refere a Cunha.

Para aqueles que ouvem a gravação existe alguma ambiguidade e é precisamente neste contexto que permite ao presidente dizer que apoiava apenas o "bom relacionamento" entre Batista e o ex-chefe da Câmara Baixa, explica o Clarín.

Temer, encurralado: o Tribunal transmite o áudio e investiga suborno e corrupção

De acordo com o jornal O Globo, "um ministro do núcleo do presidente", disse que os áudios "não contém nada que comprove que Temer comprou o silêncio de alguém. Eu não vi nada parecido. E eu acho que esta é uma crise forçada. " A partir de agora, digo no Planalto, o objetivo central será o de manter essa abordagem como a principal linha de defesa.

> > Clarín