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Pauderney: oposição é irresponsável; Ivan Valente: servidor será bode expiatório da Previdência

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O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) criticou, nesta terça-feira (25) o que ele chamou de "irresponsabilidade" da oposição que, segundo ele, deveria ter feito as reformas em tramitação hoje quando eram do governo. "A reforma [da Previdência] vai gerar confiança e credibilidade para que os investimentos externos voltem."

Pauderney disse que o parecer do relator para a PEC 287/16 elevou o percentual do salário que será convertido em aposentadoria e reduziu o tempo de contribuição dos trabalhadores rurais de 25 anos para 15. "60% dos segurados ganham o salário mínimo e não serão atingidos."

Bode expiatório

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou, porém, que o tempo de contribuição mínimo será elevado de 15 para 25 anos. Para Valente, o governo desconsidera em suas projeções futuras das contas da Previdência que a receita de contribuições pode aumentar com o aumento da ocupação no mercado de trabalho.

Ele criticou ainda os que estariam fazendo os servidores públicos de "bode expiatório" na reforma. Segundo ele, o gasto com pessoal ativo e inativo passou de 54,5% da Receita Corrente Líquida em 1995 para 38% em 2015. "Tem que atacar quem ganha acima do teto".

A reunião foi encerrada por causa da Ordem do Dia do Plenário e será retomada amanhã às 9:30. A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 287/16) continuará o debate sobre o relatório apresentado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).

Com Agência Câmara