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Igreja apoia greve geral e convoca fiéis contra reformas do governo

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Alguns quadros da Igreja Católica, como a Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), manifestaram apoio à greve geral no país planejada para sexta-feira (28), contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer. 

A Diocese de Campos, por exemplo, divulgou posicionamento de apoio à greve, assinado pelo bisco diocesano Dom Roberto Francisco Ferreria Paz. "A Diocese de Campos seguindo a caminhada da CNBB e junto a outras Igrejas Cristãs e Religiões, apoia paralisação geral do dia 24/04/17, em defesa dos direitos sociais e da Constituição", diz a nota.

O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, divulgou um vídeo nesta terça-feira, convocando a população ao protesto, para não perder direitos arduamente conquistados. “Queridos irmãos e irmãs, homens e mulheres de boa vontade, convoco a todos para que participem no dia 28 de abril, próxima sexta-feira, da grande manifestação contra as reformas trabalhistas e da Previdência Social”, disse. 

Bispos se reúnem em Aparecida (SP) a partir desta quarta-feira (26) para a Assembleia Geral da CNBB. Um parecer definitivo sobre as mudanças deve ser definido.

Igrejas Evangélicas assinaram um manifesto em que criticam as reformas e chamam a população para a greve geral. Um pronunciamento contra as reformas divulgado no final de março já havia sido assinado por 11 igrejas evangélicas, entre elas a Aliança Evangélica, a Igreja Metodista no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.