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FAB realiza megaoperação contra tráfico de drogas nas fronteiras do Brasil

Operação Ostium fecha o cerco contra voos irregulares e ligados ao narcotráfico

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A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início nesta sexta-feira (24) à “Operação Ostium”, que tem o objetivo de reforçar a segurança no espaço aéreo sobre as fronteiras do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. A megaoperação, uma das maiores do tipo já realizadas pela FAB, foi criada para fechar o cerco contra voos irregulares ligados ao narcotráfico que adentrarem o território brasileiro.

A operação Ostium se estende por 8.500 quilômetros: desde as regiões de fronteira de Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul.

“Estamos tentando levar a zero o índice de ilícitos por meio aéreo numa vasta área de fronteira”, afirmou o Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.

As missões da megaoperação devem continuar até o fim de 2017, envolvendo a instalação temporária de radares móveis em cidades próximas às fronteiras, como Chapecó (SC) e Corumbá (MS). As aeronaves militares ficarão posicionadas em cidades como Cascavel (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Dourados (MS).

Um dos principais instrumentos da Operação Ostium é o avião-radar E-99, aeronave da Embraer que possui mecanismos de transmissão e recepção criados para rastrear aviões de pequeno porte voando devagar e a baixa altitude. Radares em solo têm dificuldades para encontrar aviões nessas condições.

Além dos aviões-radar E-99, participam da operação de vigilância as aeronaves de ataque A-29 Super Tucano, e de reconhecimento R-35A e RA-1, aeronaves remotamente pilotadas (ARP) RQ-450 e os helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2 Sabre.