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Eduardo Cunha se recusa a fazer exame para comprovar aneurisma cerebral

Diretor de penitenciária afirmou que ex-deputado nunca apresentou provas de doença

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Preso desde o dia 19 de outubro do ano passado, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se recusou a fazer exame médico nesta quarta-feira (8) para comprovar o aneurisma cerebral alegado por ele mesmo nesta terça-feira (7), logo após depoimento ao juiz federal Sérgio Moro.

A informação foi dada pelo diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo de Moura. Ainda segundo o diretor, esta é a segunda vez que Cunha se recusa a realizar exames para comprovar a doença e que, por isso, "uma pena leve será colocada na sua ficha carcerária".

O diretor do Depen também afirmou, em áudio enviado a jornalistas, que a enfermidade foi revelada no dia 21 de dezembro ao corpo médico do complexo penitenciário, "que solicitou à família e aos advogados que fossem encaminhados os exames e os documentos comprobatórios de tal situação, o que até hoje não aconteceu".

"Por duas vezes, já se tentou comprovar a existência deste aneurisma e, por duas vezes, isto não foi possível. Quero dizer que a negativa por parte de Eduardo Cunha em realizar exames determinados pelo corpo clínico do Complexo Médico-Penal, nos termos das leis de execuções penais, constitui infração leve. Ou seja, o Conselho de Disciplina será aplicado a Eduardo Cunha e uma pena leve será colocada em sua ficha carcerária. Este é o relatório que temos a fazer e esta é a posição definitiva do Depen em relação a esta questão que envolve o aneurisma. Informo, também, que tudo isto está sendo regiamente comunicado ao juiz federal doutor Sérgio Moro, uma vez que se trata de preso provisório sob a égide daquele juiz", afirmou Cartaxo de Moura.

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