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'Clarín': Brasileiros organizam protestos de "Fuera Temer" para receber presidente na Argentina

Manifestantes mudaram local do protesto para novo endereço do encontro presidencial

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Matéria publicada no Clarín nesta terça-feira (4) conta que Temer se reunirá com o presidente argentino Mauricio Macri na residência presidencial de Olivos, a 17 kilometros da Presidência, a Casa Rosada, no centro de Buenos Aires.

Segundo reportagem, contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o coletivo autointitulado Passarinho, formado por brasileiros residentes na Argentina e também de argentinos, convocou protestos para marcar a passagem de algumas horas de Temer no país.

> > Residentes brasileños protestan en Olivos por la visita de Temer: hicieron ratas de virulana

O Clarín diz que a vigília dos manifestantes se concentraria na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, mas com a mudança na agenda, os manifestantes decidiram convocar a manifestação para a porta da residência de Olivos a partir das 10 horas desta segunda.

O jornal argentino lembra que a visita do ministro de Relações Exteriores, José Serra, em maio, foi marcada por manifestações. Cerca de 300 manifestantes protestaram contra a visita do chanceler. Na ocasião, Serra foi obrigado a deixar a sede da chancelaria em Buenos Aires, o Palácio San Martin, por uma porta lateral da garagem do edifício para evitar os manifestantes.

Clarín acrescenta que durante passeio por uma livraria local, Serra também foi alvo de protestos. Enquanto visitava a livraria El Ateneo, manifestantes o chamaram de “golpista”, foram retirados do local por seguranças e terminaram protestando na porta da livraria.

O noticiário fala que Temer, no entanto, deve escapar do maior protesto do dia que tem a adesão de diversas entidades e movimentos políticos argentinos na Praça de Maio. O protesto foi agendado para as 17hrs, cerca de uma hora depois do horário previsto para o voo que levará Temer até o Paraguai onde se reunirá com Horacio Cartes. Para a manifestação convocada para a Praça de Maio confirmaram presenças sindicatos, movimentos políticos e legisladores.

Entre os movimentos populares estão representantes da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), Movimiento Evita, Organización Nacional Peronismo Militante, Bloco de Deputados Nacionais do Peronismo para la Victoria, entre outras agrupações, finaliza o Clarín.