O senador Ronaldo Caiado (DEM-MS) enviou à Procuradoria-geral da República (PGR) uma representação questionando a "vaquinha virtual" promovida pela equipe da presidente afastada Dilma Rousseff.
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o líder do DEM no Senado argumentou que a arrecadação é ilegal já que ela é, na interpretação de Caiado, um instrumento de arrecadação para atividade partidária do Partido dos Trabalhadores que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem como averiguar.
A ideia da "vaquinha" surgiu de duas amigas de Dilma da época da ditadura militar com o objetivo de arrecadar dinheiro para custear as despesas com os deslocamentos da petista pelo país em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para se manifestar para a população contra o processo de impeachment. A campanha de financiamento coletivo arrecadou R$ 600 mil em menos de três dias. A meta era de R$ 500 mil.
A campanha está hospedada na plataforma de crowdfunding Catarse e aceita doações apenas de pessoas físicas residentes no Brasil. De acordo com o site, 13% serão repassados para a própria plataforma, 4% para pagamento de impostos e o restante do valor arrecadado (83%) será usado para pagamento de despesas com deslocamento da presidente afastada. A prestação de contas será apresentada, periodicamente, no site www.dilma.com.br.