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Após vazamento de conversa gravada, Jucá diz que não pensa em pedir demissão

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Após a divulgação das conversas gravadas entre o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o peemedebista afirmou estar "tranquilo" e que não pensa em pedir demissão. Na conversa, Jucá fala em  "estancar a sangria" da Operação Lava Jato. As gravações foram feitas em março deste ano.

Contudo, Romero afirma que estava se referindo em "estancar a sangria da economia, do que está ocorrendo com o país." "Qual é a vantagem de mudança do governo. A Lava Jato era o âmago do governo, isso tem uma sangria econômica, social, política. A Lava Jato é importante, tem que investigar, mas tem de delimitar", afirmou, sobre o diálogo que travou com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

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"Não, não. Por que vou pedir demissão se estou dizendo isso [sobre Lava Jato] desde o começo? Estou muito tranquilo, o que disse ao Sérgio Machado é o que tem dito aos jornalistas, não tem nenhum tipo de interferência na Lava Jato. É só pegar o contexto da conversa. Tem que separar o que ele disse do que eu digo", ressaltou Jucá.

O ministro afirmou ainda que a conversa ocorreu em seu gabinete ou na sua casa. "O Sérgio Machado me procurou uma vez no início do ano, ele veio na minha casa. Foi no meu gabinete ou na minha casa essa conversa. Não disse nada que eu não sustente, não explique", afirmou.