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Direitos mantidos para Dilma foram decididos por Renan e Lewandowski

Em caso de afastamento, pacote de medidas será anunciado por presidente do Senado

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acertou os últimos detalhes, nesta terça-feira (10), em ligação telefônica com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, do pacote de direitos garantidos à presidenta Dilma Rousseff e que poderá ser anunciado nas próximas horas, logo após a votação de afastamento da presidente da República pelo prazo de 180 dias. Nesta quarta-feira (11), Renan afirmou que, se aprovado o processo, ele vai combinar com Dilma como ela será notificada nesta quinta-feira (12).

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Também nesta quarta, Renan esteve reunido com o vice-presidente Michel Temer, que assumirá a cadeira de Dilma no período, caso ela seja afastada. Ele classificou como uma “conversa boa”, mas disse que, como presidente do Senado, cargo que ocupará até 1o de fevereiro do próximo ano, não pode se envolver na composição de um novo governo. “Vou ajudar da forma que puder, institucionalmente. Não quero diretamente participar do governo”, afirmou.

O presidente do Senado disse que o Brasil está vivendo o dia de hoje porque não fez reformas estruturais. Ele alertou que, se Temer assumir o comando do Executivo, terá que se dedicar especialmente à reforma política e chamou a atenção para o fato de o Congresso ter que fazer uma revisão na Lei do Impeachment (1.079), que é de 1950, caso contrário, acredita que o Brasil terá vários eventos semelhantes ao de hoje na história.

Com Agência Brasil