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Temer é verbo, diz Janio de Freitas sobre futuro com vice no comando

Vice demonstra uma combinação de "fraqueza natural e pose artificial"

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Em artigo publicado neste domingo (1º) no jornal Folha de S.Paulo, o jornalista Janio de Freitas afirmou que, diante dos nomes que vêm sendo citados para compor um eventual governo de Michel Temer, o sobrenome do vice-presidente passa a ser um verbo.

"Temer, o verbo, é uma obrigação cívica à vista do que se pode esperar dos citados, quase todos, para compor um governo Temer, o nome. A voracidade com que os oportunistas se lançam em disputa por um bom pedaço do governo só se equipara, em despudor, à ostensiva incitação desse ataque felino como expediente do próprio Temer - um modo de se fazer visto como presidente", assinala Freitas.

Segundo o jornalista, Michel Temer está "tão entregue" a três ou quatro pessoas "como esteve em sua longa presidência do PMDB" e demonstra uma combinação de "fraqueza natural e pose artificial" por ter dado a oportunidade para que as piores correntes internas proliferassem dentro do partido enquanto esteve no comando, "situação da qual Eduardo Cunha e o mercantil PMDB da Câmara são dois dos vários efeitos".

"Não haveria motivo para esperar algo diferente de Temer na passagem de uma presidência para outra. Até por já estar constituída, de sua parte e à sua volta, a mesma situação", afirma o jornalista, lembrando frase do brasilianista Albert Fishlow que não vem sendo divulgada na imprensa nacional: "O impeachment não será o fim da crise. Será o começo".

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