Matéria publicada nesta sexta-feira (22) no jornal inglês 'The Guardian' afirma que a corrupção é apenas um pretexto a ser utilizado juridicamente pela elite brasileira para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o texto, os veículos de comunicação do país, pertencentes a um pequeno número de famílias ricas, de orientação conservadora, são os principais responsáveis pela consumação do impeachment da presidente, legitimamente eleita em 2014.
O jornal faz uma crítica mais direta à 'Rede Globo' por ter sido a principal frente de apoio da imprensa à ditadura civil-militar em seus 21 anos de existência.
"O que a maioria das pessoas de fora do Brasil não percebeu, é que a mídia plutocrática do país havia passado meses incentivando protestos, ao mesmo tempo em que fingia apenar fazer a sua cobertura. Esses protestantes não eram nem remotamente representantes da população brasileira. Eram, ao contrário, desproporcionalmente brancos e ricos: os mesmos que se opuseram ao PT e a seus programas anti-pobreza por duas décadas", acusou o jornal.