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Dilma vai aos EUA participar de cerimônia na ONU e deve falar sobre 'golpe'

'JB' já havia destacado que presidente faria viagens ao exterior com o objetivo de fazer denúncia

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A presidente Dilma Rousseff viaja para os Estados Unidos nesta quinta-feira (21), onde vai participar na sexta-feira (22) da cerimônia de assinatura do Pacto de Paris, na Organização das Nações Unidas (ONU). A viagem foi decidida na noite desta terça-feira (19).

Na ONU, Dilma terá cinco minutos para se pronunciar. A expectativa é de que a presidente use este tempo para reforçar o discurso que já tem adotado no Brasil, de crítica ao impeachment e de apontá-lo como um golpe para tirá-la da Presidência. Com a viagem, seu vice-presidente Michel Temer assumirá o posto.

No domingo (17), o JB já havia antecipado que, caso o impeachment fosse aprovado na Câmara, Dilma e o ex-presidente Lula iniciariam viagens ao exterior com o objetivo de denunciar uma tentativa de golpe para tirá-la da Presidência.

>> Veja aqui

Na terça-feira, Dilma deu entrevista a jornais internacionais destacando que está sendo vítima de um processo de impeachment baseado em uma injusta fraude jurídica e política. A mandatária ressaltou que, nos períodos democráticos do país, todos os presidentes enfrentaram processos de impedimento no Congresso Nacional.

“O Brasil tem um veio que é adormecido, um veio golpista adormecido. Se nós acompanharmos a trajetória de presidentes no meu País, do regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos”, destacou Dilma. 

>> Brasil tem um 'veio golpista adormecido', diz Dilma Rousseff

À noite, Dilma recebeu a homenagem de centenas de mulheres no Palácio do Planalto. O movimento, denominado “Abraçaço da democracia”, foi organizado pelas redes sociais.

>> Dilma recebe “abraçaço da democracia” de mulheres no Palácio do Planalto