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Jonas Suassuna afirma que Lula não é o dono de sítio em Atibaia

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Nesta segunda-feira (15), o empresário Jonas Suassuna, através de seu advogado, negou que o ex-presidente Lula seja o dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). "Ele é o real proprietário do sítio. Meu cliente está revoltado. Isso [o sítio ser do ex-presidente Lula] é um absurdo", disse o advogado Ary Bergher, que defende Suassuna. 

A defesa de Suassuna, que é um dos donos do sítio, encaminhou nesta segunda-feira à força tarefa da Operação Lava Jato que investiga a propriedade, uma petição para que o empresário seja ouvido o mais cedo possível. Suassuna também colocou à disposição da Lava-Jato os seus sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

A Lava-Jato e o Ministério Público de São Paulo apuram se empreiteiras fizeram obras na propriedade em favor do ex-presidente. 

O empresário é sócio do filho do ex-presidente, Fábio Luís Lula da Silva na empresa BR4 Participações. 

Os investigadores da Lava-Jato suspeitam que empreiteiras acusadas de corrupção no esquema da Petrobras pagaram reformas no sítio com dinheiro desviado da estatal. 

>> Empresário Jonas Suassuna, um dos donos do sítio em Atibaia, coleciona negócios 

"Mais uma vez a privacidade da família do ex-presidente foi violentada", diz Instituto Lula

No sábado (13), o Instituto Lula divulgou nota em resposta a uma nova denúncia divulgada contra o ex-presidente neste fim de semana. De acordo com a nota, a família de Lula teve sua privacidade "violentada" mais uma vez.

A denúncia publicada pela revista Veja aponta que o ex-presidente mandou seus pertences e o de seus familiares para o sítio que ele frequentava em Atibaia, interior de São Paulo.

O Instituto Lula afirma que parte dos objetos pessoais de Lula foi levada para o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas. E que tudo feito de forma oficial e registrada.

O Instituto Lula afirma que parte dos objetos pessoais de Lula foi levada para o sítio com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas

O Instituto Lula afirma que parte dos objetos pessoais de Lula foi levada para o sítio com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas

A nota do instituto afirma ainda que mais uma vez a privacidade da família do ex-presidente foi violentada, "na tentativa sistemática de associá-lo a processos em que ele não é investigado nem sequer nomeado." Ainda segundo a nota, "o referido noticiário é apenas um capítulo a mais da ruidosa guerra que os grandes meios de comunicação movem contra o ex-presidente desde 2002. Lula sempre agiu dentro da lei e a favor do Brasil, antes, durante e depois de ser presidente da República."

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Leia a íntegra:

Privacidade da família de Lula é violada mais uma vez

A propósito de notícias requentadas pela revista Veja deste final de semana, o Instituto Lula esclarece:

1) A legislação brasileira (Lei 8.394/91 e Decreto 4.344/2002) determina que os ex-presidentes são responsáveis pela guarda e preservação do acervo que acumularam no exercício do cargo.

2) O artigo 3o. do Decreto 4.344/02 define: "Os acervos documentais privados dos presidentes da República são os conjuntos de documentos, em qualquer suporte, de natureza arquivística, bibliográfica e museológica, produzidos sob as formas textual (manuscrita, datilografada ou impressa), eletromagnética, fotográfica, filmográfica, videográfica, cartográfica, sonora, iconográfica, de livros e periódicos, de obras de arte e de objetos tridimensionais."

3) Ao final de seu governo, a Presidência da República providenciou triagem e entrega do acervo documental privado do ex-presidente Lula, da mesma forma como procedeu com seus antecessores, nos termos da lei 8.394/91 e do decreto 4.344/2002.

4) Parte deste acervo está em processo de catalogação e tratamento para cumprir a legislação, em projetos coordenados pelo Instituto Lula, a exemplo do que é feito com o acervo privado de outros ex-presidentes brasileiros.

5) Parte dos objetos pessoais do ex-presidente Lula foi levada para o apartamento de São Bernardo, onde ele já residia antes de ser eleito e continua residindo. E parte foi levada para o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, com o consentimento dos proprietários, que são amigos de Lula e de sua família há décadas. Tudo feito de forma oficial e registrada.

6) Mais uma vez a privacidade da família do ex-presidente foi violentada, na tentativa sistemática de associá-lo a processos em que ele não é investigado nem sequer nomeado. O referido noticiário é apenas um capítulo a mais da ruidosa guerra que os grandes meios de comunicação movem contra o ex-presidente desde 2002. Lula sempre agiu dentro da lei e a favor do Brasil, antes, durante e depois de ser presidente da República.