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Polícia Federal diz a ministro da Justiça que não há falta de verba para Lava Jato 

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O diretor-geral substituto da Polícia Federal, Rogério Augusto Viana Galloro, afirmou que o pedido feito pela Superintendência da PF no Paraná ao juiz Sérgio Moro para usar uma sobra de R$ 172 mil para pagar contas de luz e consertos de carros, não ocorreu por falta de dinheiro, mas, sim, para o "custeio ordinário" daquela unidade. A declaração foi feita em ofício enviado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. As informações são do portal de notícias Brasil 247.

"A ação do gestor (Superintendência da PF no Paraná) não adveio de escassez de recursos, e, sim, com vistas ao interesse público visando desonerar o erário", escreveu Galloro.

Galloro diz no documento que a cota orçamentária para o pagamento das despesas de custeio da Superintendência no Paraná, em 2015, era de R$ 15.760.253,00, mas foi elevada. "Tendo em vista a dinâmica das atividades desenvolvidas na Unidade, a Direção-Geral majorou os recursos em R$ 5.904.962,37, totalizando uma execução orçamentária de R$ 21.665.215,37."

De acordo com ele, a economia daquela unidade foi remanejada, com anuência do Ministério Público Federal e autorização de Moro, para o "custeio ordinário" da Superintendência da PF no Paraná. O delegado apresentou cópias da representação da PF em Curitiba e da decisão judicial que concedeu o crédito.