O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse, nesta sexta-feira (18), logo após um debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o Partido dos Trabalhadores tinha um plano para se perpetuar no poder, mas esse projeto foi minado pela Operação Lava Jato.
"A Lava Jato revelou que R$ 6,8 bilhões da Petrobras foram para propina. Se um terço disso foi para o PT, é fácil disputar as eleições. Eles têm dinheiro para disputar as eleições até 2038", afirmou, ao ser informado que o PT pretende processá-lo por afirmações feitas durante o julgamento da inconstitucionalidade do financiamento de campanha por empresas.
Gilmar acusou o partido de ter feito uma "governança corrupta e cleptocrata". Segundo ele, esse é o motivo para que o PT defenda empresas estatais. "O que se instalou nesse pais nos últimos anos é um modelo de governança corrupta, isso se chama cleptocracia. Por isso é que eles defendem com tanta força as estatais. Não é que (as estatais) pertençam ao povo brasileiro, é que pertence a eles. Estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupta, um modelo cleptocrata", criticou o ministro.
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