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Artigo de Mauro Santayana publicado pelo 'JB' tem repercussão internacional

Texto foi traduzido e reproduzido pelo site Watching America

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O artigo do jornalista Mauro Santayana, publicado no Jornal do Brasil no dia 3 de setembro, intitulado "O pato e a galinha", repercutiu internacionalmente, sendo traduzido e reproduzido pelo site Watching America.

>> Confira aqui

O artigo de Santayana aborda a questão da crise migratória, destacando que, embora não o admita, "a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África."

"Não tivesse ajudado a invadir, destruir, vilipendiar, países como o Iraque, a Líbia, e a Síria; não tivesse equipado, com armas e veículos, por meio de suas agências de espionagem, os terroristas que deram origem ao Estado Islâmico, para que estes combatessem Kadafi e Bashar Al Assad, não tivesse ajudado a criar o gigantesco engodo da Primavera Árabe, prometendo paz, liberdade e prosperidade, a quem depois só se deu fome, destruição e guerra, estupros, doenças e morte, nas areias do deserto, entre as pedras das montanhas, no profundo e escuro túmulo das águas do Mediterrâneo, a Europa não estaria, agora, às voltas com a maior crise humanitária deste século, só comparável, na história recente, aos grandes deslocamentos humanos que ocorreram no fim da Segunda Guerra Mundial.", prossegue o texto de Santayana.

>> Confira aqui "O pato e a galinha" 

O jornalista conclui afirmando: "As desventuras das autoridades europeias, e o caos humanitário que se instala em suas cidades, em lugares como a Estação Keleti Pu, em Budapeste, e a entrada do Eurotúnel, na França, mostram que a História não tolera equívocos, principalmente quando estes se baseiam no preconceito e na arrogância, cobrando rapidamente a fatura daqueles que os cometeram.

Galinha que acompanha pato acaba morrendo afogada. 

É isso que Bruxelas e a UE precisam aprender com relação a Washington e aos EUA."