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Justiça Federal aceita denúncia contra ex-diretor da Eletronuclear

Othon Luiz Pinheiro e mais 13 pessoas passam a ser réus

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O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta quinta-feira (3) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-diretor-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e outras 13 pessoas. Todos passam a ser réus em processo derivado da 16 ª fase da Operação Lava Jato. Entre elas, estão ex-executivos das empreiteiras Engevix e Andrade Gutierrez.

As investigações nessa fase da Lava Jato focaram nos contratos firmados por empresas já citadas na operação com a Eletronuclear. Othon Luiz Pinheiro é acusado de receber R$ 4,5 milhões em propina e está preso em um quartel do Exército, em Curitiba.

Réus do processo:

- Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-diretor-presidente da Eletronuclear.

- Ana Cristina da Silva Toniolo, filha de Othon Luiz e representante legal da Aratec.

- Rogério Nora de Sá, ex-executivo da Andrade Gutierrez.

- Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, ex-executivo da Andrade Gutierrez.

- Olavinho Ferreira Mendes, ex-executivo da Andrade Gutierrez.

- Otávio Marques de Azevedo, executivo da Andrade Gutierrez. Ele foi afastado da presidência da empresa após a prisão.

- Flavio David Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez.

- Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, executivo da Andrade Gutierrez.

- Carlos Alberto Montenegro Gallo, controlador da CG Consultoria.

- Josué Augusto Nobre, titular e controlador da JNobre.

- Geraldo Toledo Arruda Junior, controlador da Deustschebras Engenharia.

- José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix Engenharia.

- Cristiano Kok, presidente de Engevix Engenharia.

- Victor Sérgio Colavitti, controlador da Link Projetos.

A 16ª fase da Lava Jato foi deflagrada no dia 28 de julho. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), a Andrade Gutierrez repassava valores para uma empresa de Othon Luiz, a Aratec, por meio de empresas intermediár6ias que atuavam na fase de lavagem de dinheiro. 

Além do pagamento de propina, a 16ª fase da Lava Jato apura a formação de cartel e o prévio ajustamento de uma licitação para obras de Angra 3, que foi vencida pelo Consórcio Angramon – Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, EBE e Techint.