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Turismo cresce 4% no mundo em 2015, mostra UNWTO

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O turismo mundial cresceu 4% nos primeiros quatro meses de 2015, apontou um relatório da Organização Mundial de Turismo (Unwto, na sigla em inglês) nesta sexta-feira (17). Segundo a entidade, os destinos em todo o mundo acolheram cerca de 332 milhões de turistas, 14 milhões a mais que o mesmo período de 2014. 

Os dados seguem o crescimento registrado em todo o ano passado (alta de 4,3%) e consolidam a tendência positiva do turismo internacional nos últimos anos (média de 4,5% desde 2010). Na época das férias no hemisfério norte, entre maio e agosto, a Unwto estima um movimento de, ao menos, 500 milhões de viajantes no mundo.    

De janeiro a abril, o crescimento mais forte foi registrado nas Américas (6%), seguida pela Europa, Ásia e Pacífico e Oriente Médio - todos com aumento de 4% a 5%. Especificamente, a Oceania e a América do Sul lideram as estatísticas (+8%) seguidas pelo Caribe e Europa Central e Oriental (+7%). 

"É encorajador ver como o setor turístico continua a consolidar os excelentes resultados, mesmo com as preocupações de segurança e de problemas em muitas partes do mundo", explica o secretário-geral da Unwto, Taleb Rifai. Ele acrescenta ainda que essa é a "prova de que este é um setor econômico surpreendentemente resiliente e que contribui de maneira sempre mais decisiva para o desenvolvimento de países em todo o mundo".    

Já o medo do ebola e as preocupações com a segurança pessoal fizeram as viagens para a África caírem. O continente teve uma redução de 6% no número de visitantes e já havia registrado um ano negativo em 2014 após anos de alta. Por regiões, houve queda de 7% no norte africano e de 5% na região subsaariana.    

"A crise do ebola na África Ocidental e as ações terroristas no norte da África são uma série de desafios para o turismo nacional e para a comunidade internacional. Precisamos trabalhar juntos para uma rápida cura. É importante lembrar que o turismo é uma veia vital de muitas comunidades em todo o mundo e que nós estamos de frente para uma ameaça global que atinge todas as nossas sociedades", concluiu Rifai.