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Deputados debatem fim da coligação eleitoral na eleição para o Legislativo

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O Plenário da Câmara dos Deputados debate, no momento, destaque do PSDB que pretende acabar com a coligação eleitoral nos cargos preenchidos pelo sistema proporcional para o Legislativo (deputados e vereadores). O partido pretende incluir parte do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 14/15 na proposta da reforma política (PEC 182/15).

O texto do destaque assegura, entretanto, coligações eleitorais nas eleições majoritárias (prefeito, governador, presidente da República, senador). A verticalização obrigatória das candidaturas continua proibida.

Debate

O deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse que o fim das coligações para eleições de deputados e vereadores vai acabar com a "indústria" de partidos. "Todo mundo sabe que existe isso, alguns partidos vão vender o tempo de televisão", disse.

Para o deputado Giovani Cherini (PDT-RS), é necessário diminuir a quantidade de partidos existentes e o fim da coligação é uma possibilidade. "Toda pessoa que fica descontente funda um partido próprio e já tem, na largada, o dinheiro do Fundo Partidário e, na hora da eleição, vai vender o seu tempo de televisão", alertou.

A proliferação de partidos também foi o argumento do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) a favor do fim das coligações para eleições proporcionais. "O Parlamento da França só tem dois partidos, a Alemanha, sete, nós temos 28. Os pequenos partidos podem virar tendências de grandes partidos", disse.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), por outro lado, disse que a existência de menos partidos pode aumentar as distorções do sistema proporcional, em que candidatos são eleitos com poucos votos.