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Lava Jato: MPF denuncia André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo

Além deles, outras 10 pessoas foram denunciadas à Justiça Federal do Paraná

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Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, representantes do Ministério Público Federal (MPF) informaram que denunciaram à Justiça Federal do Paraná, por envolvimento na Operação Lava Jato, os ex-deputados André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz Argôlo, além de outras 10 pessoas. As denúncias são relacionadas à 11ª fase da Operação deflagrada em abril.

O Ministério Público Federal (MPF) também pediu o bloqueio de R$ 544 milhões das construtoras Camargo Corrêa (R$ 242 milhões) e Galvão Engenharia (R$ 302 milhões). O montante será usado para restituir parte do dinheiro desviado em propina da Petrobras. A estimativa do MPF é de que R$ 6,194 bilhões sejam restituídos. 

Vargas, Corrêa e Argôlo estão entre os sete presos da 11ª etapa da ação da Polícia Federal (PF). Com as denúncias apresentadas pelo MPF, caberá à Justiça Federal apreciá-las. Se aceitar, os denunciados passarão a ser réus.

Os procuradores federais detalharam os nomes dos acusados em cada denúncia: 

Do núcleo de André Vargas foram denunciados André Luiz Vargas Ilário; Leon Dênis Vargas Ilário; Milton Vargas Ilário e Ricardo Hoffmann.  

Do núcleo de Pedro Corrêa foram denunciados Ivan Vernon; Márcia Danzi; Aline Corrêa; Alberto Youssef; Rafael Ângulo Lopez e Fábio Corrêa. Os crimes denunciados foram de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. Corrêa foi denunciado por 280 atos de corrupção passiva. Os valores envolvidos nestes atos são de R$ 398.645.680,52. Foram denunciados ainda 569 atos de lavagem de dinheiro, e 123 atos de peculato.

Já do núcleo de Luiz Argôlo foram denunciados Luiz Argôlo; Alberto Youssef; Rafael Ângulo Lopez e Carlos Alberto Costa.

Na última segunda-feira (11), a PF encaminhou ao Ministério Público Federal o pedido de 30 indiciamentos contra 22 pessoas. Segundo a PF, os inquéritos tinham como objetivo apurar crimes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros.

Na 11ª fase da Lava Jato foram presosAndré Vargas; Leon Vargas, irmão de André Vargas; Luiz Argôlo; Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo; Pedro Corrêa; Ivan Mernon da Silva Torres; Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba.

Destes, os três ex-parlamentares e Ricardo Hoffmann continuam presos na carceragem da PF, na capital paranaense.