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Professores da rede pública de cinco estados fazem greve

Categoria está paralisada em SP, PA, SC, PE e PR

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Em cinco estados do país, os professores da rede pública de ensino estão em greve. Além de São Paulo, onde a paralisação começou no dia 13 de março, em Pernambuco, Pará, Paraná e Santa Catarina também não há aulas.

Entre os itens reivindicados, estão a revisão do plano de cargos e salários, melhores condições de trabalho, além de reajuste no vale-alimentação.

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Paraná

Os professores do estado estão em greve há seis dias. Quase um milhão de alunos estão sem aulas devido à paralisação.

A greve no Paraná ficou nacionalmente falada devido à brutalidade dos atos da Polícia Militar, que durante protesto na última quarta-feira (29), deixou mais de 200 pessoas feridas. Durante protesto na manhã desta sexta-feira (1°), os manifestantes tingiram de vermelho as águas do espelho do Palácio Iguaçu. O protesto foi em referência às imagens divulgadas pela Polícia Militar em que oficiais teriam se pintado com tinta vermelha para fingirem tendo sido atacado pelos professores.

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Os professores paranaenses são contra aprovação da PL que promove mudanças no custeio da ParanáPrevidência.

São Paulo

Os professores do estado de São Paulo declararam greve no dia 13 de março. Na última quinta-feira (30), a Apeoesp entrou com pedido de dissídio coletivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

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Os educadores reivindicam 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias que exigem formação em nível superior.

Pernambuco

A greve dos professores já dura 21 dias no estado do Pernambuco. Os professores pernambucanos reivindicam um aumento de 13,01% no salário de toda a categoria. A proposta do governo do estado é aumentar o salário dos professores do ensino médio, o que representa apenas 10% da categoria.

Santa Catarina

Desde a última terça-feira (28), cerca de 50 pessoas passam as noites acampadas no saguão da Assembleia Legislativa, em Florianópolis. A paralisação começou no dia 24 de março, e tem adesão de 30% dos professores, segundo informações do sindicato da categoria.

Entre as reivindicações dos professores está principalmente o plano de carreira do magistério estadual, além de mudanças na lei que trata de professores temporários.

Pará

A greve dos professores no Pará teve início no dia 25 de março. Os grevistas reivindicam o pagamento do piso salarial nacional, de R$ 1.917,78. Além do cumprimento do plano de carreira unificado com outras profissões.

A paralisação no estado do Pará atinge 94% das escolas da rede estadual, e mais de 120 municípios aderiram à greve.