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Queiroz Galvão demite e ameaça obras da Olimpíada

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Na quarta-feira(1), a construtora Queiroz Galvão demitiu 70 funcionários e colocou em aviso prévio mais de mil trabalhadores do Complexo Esportivo de Deodoro. O local será sede de 11 modalidades nos Jogos Olímpicos de 2016. A obra sofre atrasos em pagamentos desde janeiro.

Quinhentos trabalhadores cumprirão os 30 dias de aviso prévio e outros 500 podem ser desligados imediatamente, já que estão em período de experiência.

A construtora estaria sofrendo atrasos no pagamento da prefeitura do Rio, que por sua vez recebe recursos federais para o empreendimento. 

A prefeitura respondeu por meio de nota que que as obras do Complexo Esportivo de Deodoro (Norte) foram iniciadas em agosto de 2014, com orçamento total de R$ 640 milhões, dos quais R$ 110 milhões já foram pagos ao consórcio. "Não há qualquer atraso nos repasses do governo federal, que seguem trâmites burocráticos e de controle. As obras estão no prazo e o cronograma está mantido. O consórcio está trabalhando normalmente, inclusive no dia de hoje", conclui a nota.

"O que eles querem é pressionar a prefeitura para receber pagamento antes do prazo. Isso não vai acontecer. A prefeitura paga em dia, não antes do prazo", afirmou o prefeito Eduardo Paes. A Queiroz Galvão não comentou a declaração do prefeito.