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Professores de São Paulo decidem manter greve e marcam novos atos

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Na tarde desta quinta-feira (2), a Avenida Paulista foi interditada na altura da alameda Casa Branca, sentido Consolação, devido à assembleia dos professores do estado de São Paulo, ocorrida no vão livre do MASP. A manifestação desceu pela Avenida Brigadeiro, passou pela 23 de Maio e terminou o ato na Praça da República, em frente à Secretaria da Educação do Estado.

Segundo informações da Apeoesp, a greve vai continuar, e tem a adesão de 78% da categoria. O sindicato criticou também o fato de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter entrado na Justiça contra os grevistas.

Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10), em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado. A categoria planeja também fazer o bloqueio das principais estradas do estado durante a próxima quinta-feira (9).

Eles reivindicam reposição salarial de 75%, referente à perdas desde 1996. Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Maria Izabel Noronha, a categoria espera uma proposta rápida do governo. “Nossa proposta é pedir o índice. Ao governador Geraldo Alckmin cabe dizer como pode pagar”, ressaltou. Os professores também reclamam da redução do número de salas de aula.

Por meio de nota, a secretaria informou que permanece aberta ao diálogo. De acordo com o comunicado, há um plano de reajuste salarial de 45% em quatro anos, além de uma política de bonificação que, neste ano, promete distribuir R$ 1 bilhão em prêmios por mérito.

Na nota, a Secretaria critica a postura dos professores: “A pasta não pode pactuar com o movimento de um dos sindicatos da categoria que incita os pais a não levar seus filhos às unidades escolares. Eles estimulam a paralisação e, em alguns casos, usam até mesmo de violência”.

* Com informações da Agência Brasil