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Dilma, Alckmin e Haddad têm queda na aprovação, diz Datafolha

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O índice de aprovação dos governos Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad sofreu uma acentuada queda, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (8). 

O percentual dos que consideravam o governo de Dilma ruim ou péssimo passou de 24% em dezembro de 2014 para 44% em fevereiro de 2015. Já o percentual do que avaliavam como ótimo ou bom passou de 42% em dezembro para 23% em fevereiro. De acordo com o levantamento, 33% consideram o governo regular, mesmo percentual de dezembro de 2014.

O percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo é maior entre os entrevistados de 25 a 34 anos (46%), e também entre os que ganham mais de dez salários mínimos (65%). Entre os que ganham até dois salários mínimos, 27% consideram o governo ótimo ou bom.

Com 44% de ruim/péssimo, Dilma teve a mais baixa avaliação de um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em dezembro de 1999 (46% de ruim/péssimo). 

Ainda segundo o Datafolha, 14% dos eleitores acreditam que Dilma não sabia do esquema de corrupção na Petrobras. Outros 77% dos entrevistados acreditam que a presidente Dilma sabia do esquema. Destes, 52% disseram que ela sabia dos desvios na estatal e deixou que o esquema continuasse. Para 25% dos que disseram que a presidente sabia dos desvios, mesmo sabendo, a presidente nada pôde fazer.

Alckmin e Haddad

Alckmin, reeleito no primeiro turno como governador de São Paulo, perdeu dez pontos de ótimo/bom desde outubro e caiu de 48% para 38%, nível que tinha em junho de 2013. A avaliação negativa saltou de 17% para 24% do eleitorado, segundo o Datafolha.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, empatou com Dilma em avaliações negativas (44%) e voltou ao que tinha na crise do aumento das tarifas de ônibus em 2013. A avaliação positiva teve leve queda de 22% para 20%.

O Datafolha fez a pesquisa entre terça-feira (3) e quinta-feira (5). O instituto ouviu 4 mil eleitores em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.