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PF contabiliza dinheiro apreendido na nona fase da Lava Jato

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A Polícia Federal contabiliza o total de dinheiro apreendido nesta quinta-feira (5) nas buscas e apreensões da nona fase da Operação Lava Jato. De acordo com balanço divulgado, foram apreendidos 500 relógios de luxo, dinheiro, e documentos na sede da empresa Arxo, em Santa Catarina.

A empresa, que tinha negócios com a BR Distribuidora, é suspeita de estar envolvida em esquema de pagamento de propina. Foram presos um sócio e um diretor da Arxo.

A Arxo constrói tanques de combustíveis e também caminhão-tanques. A assessoria de imprensa da Arxo confirmou que é fornecedora da BR Distribuidora em vários segmentos. O último contrato firmado entre as empresas é de outubro de 2014 para fornecimento de caminhões tanques de abastecimentos (CTA).

Na manhã desta quinta-feira, cerca de 200 agentes federais e servidores da Receita Federal cumpriram 62 mandados judiciais em São Paulo, Santa Catarina, no Rio de Janeiro e na Bahia. Ao todo, foram 18 mandados de condução coercitiva, um de prisão preventiva, três de prisão temporária e 40 de busca e apreensão.

Entre os investigados levados para prestar depoimento está o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Segundo a PF, ele foi chamado a esclarecer denúncias de delatores, de que atuava na cobrança de propina e de doações legais para o partido.

Em nota divulgada no site do PT, Vaccari disse que todos os questionamentos dos delegados foram respondidos. "Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade”, declarou.