Além de receber os cumprimentos dos chefes de Estado, também faz parte do protocolo de posse da presidente Dilma Rousseff neste dia 1º de janeiro dar posse aos novos ministros, que vão auxiliá-la em seu segundo mandato no governo. Alguns nomes indicados ao longo da semana geraram críticas dos opositores do governo e até de aliados. Ao todo são 39 ministros e mais alguns outros do alto escalão, como o do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que têm status de ministro.
Após esses eventos, Dilma posou, ao lado do vice-presidente Michel Temer e do novo ministério, para a foto oficial da Presidência da República.
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Assinaram o termo de posse 24 ministros, pois assumem novas funções. Os 15 que permanecem nos cargos foram convidados a comparecer ao tapete verde, atrás da presidenta e do vice Michel Temer, durante a cerimônia. Logo depois, todos foram para o Salão Oeste do Palácio do Planalto, a fim de fazer a foto oficial ao lado de Dilma Rousseff.
A cerimônia de posse ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Planalto. No local, mil cadeiras foram preparadas para autoridades, parentes dos ministros que tomaram posse, representantes de movimentos sociais e entidades da sociedade civil.
Chefes de Poderes, ex-presidentes da República -José Sarney e Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e ex-ministros de Estado, governadores e ex-governadores, parlamentares e prefeitos de capitais também estiveram presentes à cerimônia, como os presidentes do Senado Federal, Renan Calheiros; da Câmara, Henrique Eduardo Alves; e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
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Entre os novos ministros estão três senadores: Eduardo Braga (PMDB-AM), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Armando Monteiro (PTB-PE).
Braga assumirá o Ministério de Minas e Energia, substituindo o também senador Edison Lobão (PMDB-MA), que ocupou o cargo nos últimos quatro anos. Seu nome circulou como um dos senadores peemedebistas cotados para uma pasta desde o início da mais recente reforma ministerial, e ele foi confirmado na leva mais recente de novos ministros, ao longo da última semana.
Já Kátia e Armando eram nomes certos no novo ministério desde que as primeiras cadeiras começaram a ser movimentadas. O senador petebista será o novo titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no lugar de Mauro Borges. Já a senadora ocupará a pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em substituição ao correligionário Neri Geller.
Ambos têm experiência administrativa nos setores que passarão a comandar em 2015. Armando Monteiro presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI) por oito anos. Kátia Abreu é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2008.
Todos os três senadores estão com mandato em curso, e deixarão seus suplentes para substitui-los. O suplente de Armando Monteiro é Douglas Cintra (PTB-PE), que já ocupou a cadeira durante a campanha eleitoral de 2014, quando o titular concorreu ao governo de Pernambuco. Sandra Braga (PMDB-AM), além de suplente, é esposa de Eduardo Braga. Já Kátia Abreu será substituída por Donizeti Nogueira (PT-TO), presidente do PT no Tocantins.