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Mais nomes de novos ministros de Dilma podem ser anunciados ainda nesta sexta

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Até o próximo dia 29, a presidente Dilma Rousseff irá anunciar a relação dos ministros que faltam para completar sua equipe do segundo mandato. Há a expectativa de que alguns nomes saiam ainda nesta sexta-feira (26), apesar de a presidente estar descansando com a família na Base Naval de Aratu, na Bahia.

Nesta semana, Dilma anunciou mais 13 nomes: Agricultura: Kátia Abreu (PMDB-TO); Aviação Civil: Eliseu Padilha (PMDB-RS); Cidades: Gilberto Kassab (PSD-SP); Ciência e Tecnologia: Aldo Rebelo (PCdoB-SP); Controladoria Geral da União (CGU): Valdir Simão (sem partido); Defesa: Jaques Wagner (PT-BA); Educação: Cid Gomes (PROS-CE); Esportes: George Hilton (PRB-MG); Igualdade Racial: Nilma Lino Gomes (sem partido); Minas e Energia: Eduardo Braga (PMDB-AM); Pesca: Helder Barbalho (PMDB-PA); Portos: Edinho Araújo (PMDB-SP); Turismo: Vinicius Lages (PMDB-AL). Os nomes mostram uma clara intenção de Dilma de fazer uma homenagem ao Norte e Nordeste, grandes alicerces para a sua reeleição. Eles se unem a nomes da cota pessoal da presidente, Fazenda: Joaquim Levy; Desenvolvimento e Indústria: Armando Monteiro,Planejamento: Nelson Barbosa, e Banco Central: Alexandre Tombini, que já haviam sido anunciados.

Na nova leva de ministros - 22 nomes ainda serão anunciados -, há a expectativa da confirmação dos petistas Miguel Rossetto para a Secretaria-Geral da Presidência e Ricardo Berzoini para as Comunicações. Atualmente, Berzoini está na SRI e Rossetto ocupa a vaga no Ministério do Desenvolvimento Agrário. 

Análises dão conta de que o Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que participou ativamente de toda a composição da nova equipe, sai das negociações como o homem-forte do novo mandato. As mudanças na equipe de Dilma também mostram, segundo analistas, que o ex-presidente Lula estaria deixando de ser uma figura onipresente. Por sua vez, os novos ministros mostrariam mais força para articulações com o Congresso, depois de uma eleição extremamente acirrada. A preocupação com a composição do próximo Congresso Nacional teria sido um dos principais elementos para escolha dos novos ministros, que garantiriam a governabilidade de Dilma.