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'JB' faz homenagem ao seu funcionário mais antigo

Manuel Borges Neto relata sua história e seus momentos marcantes no jornal

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Manuel Borges Neto. Quem passou pelo Jornal do Brasil conhece este nome como o do guardião das palavras. Começou a trabalhar na redação no dia 2 de fevereiro de 1970, como revisor. Durante este tempo, saiu duas vezes da empresa, mas sempre voltou, como quem retornava à casa.

Nesta homenagem de fim de ano ao seu funcionário mais antigo, o JB mostra Borges, como é chamado com carinho pelos colegas de trabalho, falando da sua trajetória na vida religiosa, dos grandes nomes que passaram pela redação do JB e seus textos, dos tempos da ditadura e da emoção de lidar com a palavra. "Sem regras a língua morre", ensina, ao comentar as recentes reformas ortográficas.

Por fim, Borges faz uma homenagem à sua professora, Ana Rosa Castelo, da 4ª classe do 4º ano primário: "Essa mulher conseguiu me imiscuir esta ascese de uma língua pura, objetiva, clara."

Ensinamentos que Borges, com raro talento e generosidade, transmitiu a centenas de jornalistas que passaram, e aos que estão, hoje, na redação do JB.