O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, autorizou o compartilhamento dos dados da apuração com órgãos de fiscalização do Poder Executivo. No entanto, informações sigilosas que podem resultar em novas investigações ainda não serão repassadas.
De acordo com a decisão, os dados das investigações colhidos na sétima fase da operação serão compatilhados com a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão responsável por identificar movimentações financeiras.
Segundo o juiz, o trabalho dos órgãos de controle poderá contribuir para as investigações. "Portanto, diante de indícios de crimes financeiros, fiscais e ante os indícios de possível cartelização, o compartilhamento dos elementos probatórios colhidos na investigação criminal deve ser deferido por ter por objetivo primeiro viabilizar a própria investigação criminal desses fatos, não sendo, portanto, estranho aos propósitos da apuração em questão."
>> Contas de empresários e de Fernando Baiano estão zeradas
>> Advogado de lobista diz que não há obra sem propina no país
>> Executivos da Camargo Corrêa manterão silêncio em depoimento na PF
>> Por que o privilégio para os chefes da quadrilha?
>> Empresário da Mendes Júnior confirma pagamento de propina a doleiro
>> Em depoimento à PF, executivos presos na Lava Jato negam cartel na Petrobras
>> Dilma diz que caso Petrobras pode mudar o país para sempre
>> Ministro da Justiça diz que oposição quer transformar Lava Jato em 3º turno
>> Das capitanias hereditárias aos porões de alguns empreiteiros
>> Justiça rejeita pedido para libertar executivos presos na Lava Jato
>> Advogados de executivos da OAS pedem garantia de defesa
>> Ex-diretor da Petrobras recebia propina em conta na Suíça
>> Lava Jato: em ação contra corruptores, PF prende 18 em vários estados