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Horário de verão terá uma semana a mais em sua 39ª edição

País deve economizar R$ 278 milhões

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Pelo 39º ano, os brasileiros de 10 estados e do Distrito Federal deverão adiantar o relógio em uma hora devido ao horário de verão. Desta vez, o ajuste terá uma semana a mais e começará à 0h do domingo (19). No dia 22 de fevereiro de 2015, os relógios serão novamente ajustados e chegará ao fim o horário de verão. Segundo o secretário de Energia Elétrica no Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, o país deve economizar R$ 278 milhões durante esse período.

Além da capital do país, o horário de verão vigorará no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minhas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Durante os 126 dias, a expectativa do governo é que haja redução na sobrecarga das linhas de tensão e transformadores. A prorrogação do período aconteceu com o intuito de evitar que o fim da medida ocorresse no Carnaval.

A última edição do horário de verão gerou economia de R$ 405 milhões. Embora para este ano a expectativa seja menor, o secretária defende que a medida vale a pena. O motivo da queda seria o aumento da demanda de geração de energia, causado pela poucas precipitações. Ildo Grüdtner afirma que, este ano, espera-se reduzir o consumo de água nos reservatórios das regiões contempladas pelo ajuste. A expectativa é que haja redução de 0,4% no Sudeste e no Centro Oeste e 1,1% no Sul. Ao todo, segundo o secretário, serão poupados cerca de R$ 4,5 bilhões com a construção de termelétricas no período.

Sobre a importância do horário de verão para o meio ambiente e para a economia, Ildo Grüdtner explica: "Com o horário de verão, buscamos um melhor aproveitamento da luz do sol e maior racionalidade no uso da eletricidade. O Ministério de Minas e Energia defende que o objetivo do horário de verão é estimular o uso racional na energia elétrica. Isso porque, explica o secretário, durante esse período há um aumenta na segurança do sistema elétrico, maior flexibilidade operacional para manutenções e reduções vantajosas da pressão sobre o meio ambiente e das tarifas cobradas. Desde 1931, quando foi implementado o horário de verão, o Ministério observa indicadores positivos para Setor Elétrico e para o país. Ao ano, são economizados cerca de R$ 4 bilhões, que seriam gastos para atender a demanda, caso não houvesse a medida.