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Justiça do Paraná condena doleiro Alberto Youssef a 4 anos de prisão

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A Justiça Federal no Paraná condenou nesta quarta feira, a 4 anos e 4 meses de prisão, o doleiro Alberto Youssef pelo crime de corrupção ativa no caso Banestado, um escândalo de evasão de divisas nos anos 90. Segundo a Justiça, em agosto de 1998, o doleiro obteve um empréstimo fraudulento de US$ 1,5 milhão para a Jabur Toyopar Importação e Comércio de Veículos, no Banestado, agência de Grand Cayman, mediante pagamento de propina de US$ 131 mil ao então diretor de Operações Internacionais da instituição. 

Alberto Youssef foi apontado como chefe do esquema desmantelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), em março deste ano, uma investigação sobre lavagem de R$ 10 bilhões e corrupção na Petrobras. As operações eram feitas com o uso de empresas fantasmas, conforme a PF.

Entre os demais acusados também está o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que responde por uma suposta fraude dentro da estatal. Costa aparece nas investigações como responsável por intermediar contratos superfaturados junto a Petrobras. Os valores cobrados em excesso da empresa seriam usados para financiar a base aliada do governo federal.

Sobre Youssef recaem ainda outras acusações, além da lavagem de dinheiro e de fraude. O doleiro é acusado também de envolvimento com o tráfico de drogas em um dos processos abertos pelo MPF. De acordo com os procuradores, ele ajudou a enviar dinheiro do tráfico para o exterior, repatriando a quantia posteriormente.