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Mercadante rebate críticas de Aécio sobre 'tsunami' que varreria o PT

Rebater os ataques é uma política indica pela presidenta Dilma

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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, convocou uma coletiva de imprensa neste domingo para rebater críticas feitas pelo candidato Aécio Neves (PSDB-MG) ontem em convenção partidária. Na ocasião, o tucano disse que virá para mudar o Brasil e vê tsunami que varrerá o PT do poder, permitindo um “reencontro” do Brasil com a decência.

“O único tsunami que tivemos foi a gestão pública em alguns governos do passado. No Brasil, não existe tsunami, então posso garantir que eles não voltarão”, disse o ministro, que elencou uma série de comparações entre as gestões petistas com o governo Fernando Henrique Cardoso.

A resposta quase imediata do alto escalão do governo faz parte da estratégia do "bateu, levou" definida pela presidente Dilma Rousseff, no qual os ministros devem defender o governo “com convicção” mediante a ataques. “É uma orientação dela que os ministros defendam o governo”, disse.

“O discurso foi basicamente um reencontro com o passado. A candidatura não tinha um (candidato) a vice. Não apresentou uma equipe nem proposta. Mas aproveitou um tempo precioso para atacar o governo”, disse Mercadante, em sua leitura da convenção tucana.

Em seu contra-ataque, Mercadante cometeu uma gafe ao atribuir à oposição a expectativa de uma chamada “tempestade perfeita” no cenário econômico brasileiro. “A oposição ficou um bom tempo dizendo que ia ter uma tempestade perfeita e tivemos um verão muito tranquilo”, afirmou. Na verdade, o termo foi cunhado pelo economista Delfim Netto, um dos conselheiros econômicos externos do governo.