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Justiça italiana mantém Pizzolato na cadeia

Ex-diretor do BB queria aguardar em liberdade o pedido de extradição

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A Justiça da Itália negou o pedido da defesa de Henrique Pizzolato para que o ex-diretor do Banco do Brasil aguardasse em liberdade a decisão sobre o pedido de extradição para o Brasil. Pizzolato vai continuar preso, pelo menos até o próximo dia 5, quando haverá nova audiência. 

O advogado de Pizzolato, Alessandro Sivelli, considera absurdo o longo período em que seu cliente aguarda detido, e alega que não há risco de fuga, já que a Itália é único pais que não o mandaria de volta ao Brasil.

A Justiça da Itália havia negado, em fevereiro, o pedido de liberdade provisória para Pizzolato, preso em Maranello por participação no esquema que ficou conhecido como mensalão no Brasil. A Corte de Apelações de Bologna definiu ainda que Pizzolato continue detido em Modena. 

Na ocasião, o advogado italiano do ex-diretor do BB afirmou que iria pedir à Justiça para que seu cliente respondesse em liberdade ao processo de extradição. O Brasil tenta trazer Pizzolato para que ele cumpra pena pela condenação no processo do mensalão, em que ele foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão. 

Prisão

Pizzolato foi preso na Itália, para onde fugiu após ser condenado no processo do mensalão, com um passaporte brasileiro falso e duas cartas de identidade, também falsas, em nome do seu falecido irmão Celso Pizzolato.