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Polícia Civil vistoria prédio de academia que explodiu em SP

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A Polícia Civil de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em São Paulo, realizou na manhã desta segunda-feira vistorias no prédio da academia que explodiu no sábado e que provocou a morte de duas pessoas. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo, não foi descartada nova análise no local. Hoje à tarde estão previstos os primeiros depoimentos de testemunhas sobre a explosão. Funcionários e frequentadores deverão ser ouvidos.

De acordo com a prefeitura da cidade, foi disponibilizado abrigo para todos os moradores que tiveram as casas interditadas. A pedido da Defesa Civil do município foram bloqueados quatro imóveis na rua Belém, a própria academia na rua Miragaia e a uma casa pequena foi parcialmente interditada na rua Almerina Cemoline Rebulci. 

Morreram na explosão Marcos Aparecido Pardim, 51 anos, que morava em uma casa que fica atrás da academia, e Helne Bori Czerski Alves, 24 anos, que era funcionária do estabelecimento. Ambos foram enterrados no domingo. 

Segundo as primeiras informações, a explosão foi causada por um vazamento de gás no aquecimento da piscina. "Esse gás vazou em um porão ou em uma câmara ao lado da piscina. Ele ficou acumulado ali, e através de uma faísca, explodiu", afirmou o tecnológo da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) Orlando Mutton. 

Essa faísca, segundo ele, pode ter sido causada por um simples interruptor ou até mesmo pela própria caldeira. "Isso foi um defeito que ninguém viu. A fiscalização ou a própria academia, deveriam ter percebido e chamado algum técnico, mas não perceberam", disse. O acidente ocorreu por volta das 11h e as causas ainda serão apuradas. A academia fica na Rua Miragaia, nº 462, no bairro Pauliceia.