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Dilma lança pedra fundamental de nova fábrica de produção de amônia em MG

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A presidente Dilma Rousseff participa, neste sábado (3), do lançamento da pedra fundamental da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V (UFN V) que será construída em Uberaba (MG). Também será assinado o termo de compromisso de garantia de fornecimento de gás natural para a unidade com a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig).

A nova unidade, que irá se chamar Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados José Alencar (Fafen-JA) tem previsão de início de suas obras em outubro deste ano. A expectativa é que entre em operação em 2017 e seja capaz de produzir 519 mil toneladas de amônia por ano. Serão investidos R$ 1,95 bilhão e devem ser gerados mais de 3 mil empregos diretos.

A amônia é utilizada como matéria-prima para a produção de ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, fosfato monoamônico (MAP) e fosfato diamônico (DAP). Ela pode ser usada também como matéria-prima na indústria petroquímica para produção de insumos alimentares, nylon, placas acrílicas e herbicidas, entre outros produtos. Os fertilizantes nitrogenados são utilizados nas culturas de milho, cana de açúcar, café, algodão e laranja, entre outras.

Para suprir a fábrica com gás natural – matéria-prima para produção de amônia – a Gasmig construirá um gasoduto interligando o Sistema Gasbel, a partir da cidade de Queluzito (MG), ao município de Uberaba, totalizando aproximadamente 470 km de extensão. De acordo com o contrato de suprimento de gás natural, o gasoduto a ser construído pela Gasmig estará concluído até o final de 2016, a fim de atender o início de operação da planta no primeiro semestre de 2017.

Para Marcelo Murta, gerente executivo de Gás Química da Petrobras, o projeto é mais um passo importante para garantir o atendimento da demanda brasileira pelo produto.

“Um passo importante nesse projeto foi dado: assinamos com a Gasmig o termo de compromisso que viabiliza a chegada do gás até o projeto. Esse gás natural é matéria-prima para a produção de amônia, um produto extremamente importante para o agronegócio brasileiro. A Petrobras entende que esse projeto agrega valor à companhia e ao país, já que reduz expressivamente a importação desse produto. Em 2013, importamos 55% da amônia demandada no país, um volume alto e a gente vê a potencialidade de produzir nacionalmente, desenvolvendo essa cadeia de valore reduzindo essa importação. Em 2020, com a entrada da planta, a gente prevê que o mercado vá depender de apenas 13% de necessidade através de produto importado. Então é a agregação do valor, é a produção do gás pela Petrobras e o processamento desse gás em produtos de extrema relevância no contexto brasileiro”, afirma.