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Caso Bernardo: pai disse que madrasta iria "pagar", diz avó

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A mãe do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo que foi encontrado morto em uma cova em Frederico Westphalen (RS) no último dia 14, disse, em entrevista à Radio Gaúcha, que viu o filho dizer à mulher Graciele Ugulini que ela iria pagar pelo desaparecimento do menino. “Eu sou inocente, mas você vai pagar”, teria dito Leandro durante uma visita de Amélia Rebelato à casa em que o casal mora em Três Passos (RS), no último dia 7, após o desaparecimento de Bernardo.

Amélia afirmou à rádio que achava que o filho fez a escolha errada ao se casar com Graciele Ugulini. “Meu filho caiu nas mãos daquela canalha”, disse. A avó de Bernardo também disse que o menino nunca gostou da madrasta e que sentia que o neto tinha medo de Graciele. Sobre o filho, ela acredita que Leandro não tenha participação no crime e o definiu uma pessoa religiosa, trabalhadora e honesta.

O caso

Bernardo, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico.

Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de possivelmente ser morto com uma injeção letal. Principais suspeitos, o pai, a madrasta e a assistente social foram presos no último dia 14.