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Dilma critica campanha negativa contra Petrobras e promete rigor em investigação

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Durante a cerimônia de batismo do navio Henrique Dias e do lançamento do navio Dragão do Mar, no porto do Suape, em Pernambuco, nesta segunda-feira (14), a presidente Dilma Rousseff afirmou que não ouvirá "calada" a "campanha negativa" dos que, segundo ela, "não hesitam em denegrir a imagem" da Petrobras.

“Não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem esse país, que se utilizem ações individuais e pontuais, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem de nossa maior empresa (…) A Petrobras jamais vai se confundir com qualquer malfeito, com corrupção ou qualquer ação indevida de quaisquer pessoas. Nós, com determinação, estamos aqui nos comprometendo a cada dia que passa que o que tiver de ser apurado vai ser apurado com o máximo de rigor”.

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Dilma afirmou ainda que estão erradas as avaliações de que a Petrobras está perdendo valor de mercado. Dilma lembrou que, em 2003, a empresa valia R$ 15,5 bilhões e que, hoje, mesmo com toda crise internacional, o valor de mercado chega a R$ 98 bilhões.

“Manipulam os dados, distorcem análises, desconhecem deliberadamente a realidade do mercado mundial de petróleo para transformar eventuais problemas conjunturais de mercado para transformar em irreversíveis. (…) Ao contrário do passado, a Petrobras é hoje a empresa que mais investe no Brasil. Foram US$ 306 bilhões, de 2003 a 2013. Sendo que o ano passado chegou a US$ 48 bilhões. É importante lembrar que em 2002, foram investidos apenas US$ 6,6 bilhões”, detalhou.

A ampliação dos investimentos foi multiplicada por seis. Para Dilma, com a reconstituição do programa de investimentos da empresa, foi possível a descoberta dos megacampos do pré-sal, que mudou o cenário petrolífero e vai ajudar a mudar a qualidade da educação, com os royalties e os 50% do fundo social indo para o setor. A presidenta também lembrou que o lucro líquido da empresa também mudou de patamar, passando de R$ 8 bilhões para R$ 23,6 bilhões.

“Sabemos que o fortalecimento da Petrobras revolucionou a indústria naval brasileira. Já dissemos o quanto os empregos aumentaram. A previsão pra 2017, é que passemos dos quase 80 mil que gera hoje para 100 mil empregos gerados na indústria de fornecedores. E, entre 2014 e 2015, geraremos mais 17 mil empregos. E podemos também medir a Petrobras pela sua força, tanto em terra quanto no mar. São 133 plataformas, 41 sondas de perfuração e 361 barcos de apoio. Muito mais virão”, disse.

Com blog do Planalto