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Pesquisas mostram índice de satisfação dos eleitores

Avaliação de presidente e governadores pode impactar nas eleições

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Faltando pouco menos de oito meses para as eleições, as projeções estaduais têm acirrado a corrida por votos, o que dificulta uma pré definição dos resultados. O Ibope e a Datafolha, em suas últimas pesquisas, no entanto, apontam o resultado dos levantamentos realizados com eleitores, que indicaram os possíveis favoritos para as eleições nos estados brasileiros e também deram um panorama do índice de aprovação dos atuais governos estaduais e do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Entre os principais candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro estão Marcelo Crivella (PRB), Antonhy Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT).  Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, Marcelo Crivella aparece com 16% dos votos, seguido por Garotinho, com 13% e Lindbergh com 11% das intenções de votos. Já a pesquisa do Datafolha mostra um cenário favorável ao candidato do PR, que teria 21% dos eleitores a seu favor, contra 15% de votos para Crivella e Lindbergh, tecnicamente empatados.

Luis Fernando Pezão que representará o PMDB na corrida pelo Palácio Guanabara. O baixo percentual de possíveis votos no candidato, 4% segundo o Ibope, pode estar relacionado à avaliação negativa do governo de Sérgio Cabral. Em pesquisa realizada pelo CNI/Ibope, o governo Cabral aparece como o terceiro pior do Brasil. Já em termos de avaliação positiva, Cabral está no topo da lista de pior avaliação. Segundo a pesquisa, apenas 12% da população considera sua gestão boa ou ótima. Sua maneira de governar recebeu 29% de aprovação, muito abaixo da média nacional, que é de 42%. Cabral inspira confiança em 25% dos eleitores. Ainda segundo a pesquisa, 60% dos eleitores acreditam que o Rio tem dinheiro suficiente para prover serviços públicos, contudo, 87% das pessoas entrevistadas acreditam que o governador e seus secretários administram os recursos mal ou muito mal.

Em São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin aparece com 43% das intenções de voto e seria eleito já no primeiro turno, que acontece no dia 5 de outubro. Paulo Skaf (PSDB) tem 19% dos eleitores favoráveis ao seu mandato, seguido por Gilberto Kassab (PSD), com 8% dos votos. Alckmin aparece com 31% de aprovação no percentual “ótimo ou bom” da pesquisa da CNI/Ibope.

Na Bahia, os candidatos à disputa pelo Palácio de Ondina ainda estão indefinidos, mas o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), já desponta na liderança das pesquisas. De acordo com o Ibope, ACM Neto obteve 26% das intenções de voto, em pesquisa divulgada em agosto. Neto seria seguido por Paulo Souto, também do DEM, com 14%. Em terceiro, aparece o peemedebista Geddel Vieira Lima, com 13%. Da base governista, a senadora Lídice da Mata (PSB) obteve 6% dos votos, e o secretário da Casa Civil Rui Costa, candidato do PT, aparece com apenas 1%. A avaliação também leva em consideração as candidaturas do senador Walter Pinheiro (PT), que aparece com 4%, e o vice-governador Otto Alencar (PSD), que obteve 2%.

Já em Minas Gerais o candidato do PT e atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, venceria com larga vantagem no estado mineiro, em pesquisa realizada pelo EM Data/UFLA/MDA, atingindo a marca de 39,7% dos votos. Em terreno tucano e, especialmente, de Aécio Neves, o PSDB lançou a candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga, que aparece com 12,7% dos votos, seguido do senador peemedebista Clésio Andrade, com 8,3%. Em um cenário com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacera (PSB), Pimentel ainda segue na liderança. O petista tem 31,5% das intenções de voto, contra 19,9% do prefeito socialista. Em seguida aparece Pimenta da Veiga, com 10,2%.

No Rio Grande do Sul, a senadora Ana Amélia (PP) e o atual governador do estado, Tarso Genro (PT), aparecem em mais uma disputa acirrada nos governos estaduais. A progressista desponta na liderança, com 38,2% da preferência eleitoral, e o governador petista aparece em segundo com 31,8%. O possível candidato do PMDB, José Ivo Sartori atinge 5,4% dos votos, seguido de Vieira da Cunha (PDT), com 4,9%. Em um hipotético segundo turno, Ana Amélia venceria Tarso Genro, com 50,9% dos votos, contra 36,2% do ex-ministro.

Avaliações estaduais

Entre os cinco governos melhor avaliados estão o de Omar Aziz (PSD), do Amazonas, seguido por Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco e Tião Viana (PT), do Acre. Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, e André Puccinelli (PMDB), do Mato Grosso do Sul, ficaram empatados na avaliação. Já na outra ponta da tabela, além de Cabral, aparece Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), com a pior colocação. Agnelo Queiroz (PT), Camilo Capiberibe (PSB), Simão Janete (PSDB) e Silval Barborsa (PMDB) estão também entre as piores avaliações. Eles são governadores do Distrito Federal, Amapá, Pará e Mato Grosso, respectivamente.

Índice de aprovação do governo Dilma Rousseff

Segundo a pesquisa da CNI/Ibope, o índice de aprovação do governo da presidente petista é de 43%. Os programas de combate à fome e à pobreza alcançaram altos índices de aprovação (53%). Os eleitores, entretanto, ainda não estão plenamente satisfeitos  com os setores de saúde e segurança pública, a carga de impostos e as taxas de juro. Essas áreas obtiveram entre 24% e 28% de aprovação.

* Do projeto de estágio do Jornal do Brasil