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SP: rolezinho não é caso de polícia, mas fenômeno cultural, diz Grella

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O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, reuniu-se nesta quarta-feira com o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, para discutir a atuação dos policiais em relação aos encontros de jovens nos shoppings, os chamados “rolezinhos”. Para o secretário, o rolezinho não pode ser considerado crime, mas um fenômeno cultural, motivo pelo qual não deve ser tratado como caso de polícia.

Ele afirma que a Polícia Militar não deixará de cumprir sua obrigação constitucional. "Uma coisa precisa ficar muito clara: a segurança dos shoppings é privada. A PM somente deve agir se houver quebra da ordem", afirma. A orientação segue a posição do secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano, divulgada ontem.

Para Grella Vieira, os rolezinhos evidenciam a necessidade de o poder público investir em opções de lazer para os jovens. "Considero louvável a preocupação da prefeitura de São Paulo em tomar medidas nessa direção, como a melhoria da iluminação noturna nos clubes municipais e as atividades culturais nos CEUs (Centros de Artes e Esportes Unificados)."