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Justiça concede habeas corpus à mãe do menino Joaquim

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A psicóloga Natália Ponte, mãe do menino Joaquim, de 3 anos, foi novamente beneficiada por um habeas corpus da Justiça. O desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP, mandou libertar a mulher, presa na Penitenciária Feminina de Tremembé, em São Paulo. 

Na decisão, o desembargador considerou que o envolvimento de Natália no desaparecimento e morte do menino Joaquim não preenche os requisitos legais suficientes que sustentem sua prisão preventiva.

Natália teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Ribeirão Preto (SP) no dia 3 de janeiro, e foi transferida da Cadeia Feminina de Franca (SP), onde estava detida desde o dia 4 de janeiro, para a Penitenciária Feminina I de Tremembé (SP) na terça-feira (7).

Desaparecimento

O corpo de Joaquim foi encontrado nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto – cidade na qual o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.

Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. 

O menino era diabético e vivia com a mãe, o padrasto e o irmão Vitor Hugo.

No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.